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Foto do escritorRaquel Oliveira

Lições de atenção plena que eu aprendi com o livro "Mude seus horários, Mude sua Vida"

Atualizado: 2 de abr. de 2021





Em um texto do mês passado, eu falei sobre o livro Mude seus horários, Mude sua vida, que é um livro que tem como base a medicina ayurvédica e me ensinou bastante coisas ligadas ao meu autocuidado e saúde física e mental.

Caso queira ver esse texto, clique aqui.

Mas enfim, esse livro me ensinou bastante coisas também sobre atenção plena.

Atenção plena é uma prática de você focar a sua atenção em algo, seja em algo externo ou interno. É algo que exige muito foco, concentração e paciência e é algo que traz diversos benefícios.

Eu particularmente adoro aprender mais e mais sobre atenção plena. Meu primeiro contato com a prática foi com a meditação, que é uma forma de praticar a sua atenção plena.

Depois eu fui lendo livros sobre o assunto (A Arte de Respirar, Autocompaixão que fala sobre a Metaconsciência, que é uma forma de atenção plena voltada para o seu lado interno, A Magia do Silêncio e Em Busca do Tempo Presente, entre outros livros, alguns deles eu já falei no meu instagram).

Mas o livro Mude seus horários, mude sua vida, me ensinou algumas lições interessantes sobre atenção plena, algumas que eu talvez nunca fosse imaginar que estavam ligadas a atenção plena.

E é sobre três delas que eu gostaria de falar nesse texto hoje!


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Ouvir o seu corpo é perceber como ele funciona e se manifesta no decorrer do dia


Eu já havia aprendido bastante sobre as relações entre a atenção plena e o autoconhecimento corporal com o livro A Arte de Respirar, que eu discuti nesse meu texto aqui.

Porém há uma certa diferença entre você prestar atenção no seu corpo e em como cada emoção e sensação se manifesta através do seu corpo, e em perceber como o seu próprio corpo se manifesta no decorrer do dia.

Uma diz respeito às reações do seu corpo, reações ligadas às nossas emoções e sensações. Já a segunda diz respeito a ações independentes, que podem inclusive ser a causa para certas emoções que sentimos no dia a dia.

O livro Mude seus horários, mude sua vida me ensinou muito sobre como o nosso corpo funciona no dia a dia. Você sabia que há três energias diferentes que regem o nosso dia, cada uma regendo uma parte específica do nosso dia?

Essas energias são a energia kapha, vata e a pitta. Cada uma tem certas propriedades (a energia vata é a mais agitada, a energia kapha é a mais estável e a energia pitta, a que mais queima e funciona bastante como a energia do fogo na astrologia).

Entender como o seu corpo se relaciona com cada energia te faz entender porque em certos períodos do dia você está mais agitado, em outros, com mais foco, e por aí vai.

Mas como você vai entender como cada energia do seu corpo interage com o seu corpo se nem mesmo consegue prestar atenção nele, sabe?


Ouvir o seu coração é se conectar com o seu corpo


Você alguma vez já parou para ouvir seus batimentos cardíacos, mas sem contar eles? Ouvir eles apenas por ouvir, para sentir os batimentos, sentir as vibrações, se estão rápidas, lentas, se mudam com facilidade ou não. Já fez isso?

Essa prática de atenção plena foi a que mais me impressionou, de tão simples e poderosa que ela é. O autor recomenda que nós escutemos nossos batimentos cardíacos antes e depois das refeições, para entender melhor nossas relações com a comida e como nosso corpo reage a elas.

Mas de vez em quando, quando consigo lembrar, no decorrer do dia eu pego dois dedos meus e coloco no ponto entre as minhas clavículas, embaixo do pescoço, e ouço meus batimentos (eu tentei ouvir pelo pulso, mas falhei miseravelmente várias vezes).

Às vezes quando eu estou lendo, eu pego meus dedos e deixo eles ali, ouvindo meus batimentos cardíacos. Isso inclusive é uma forma bem gostosa de relaxar, de se conectar de uma forma diferente e não tão convencional com o seu corpo e o seu coração (literalmente).


Escrever é uma prática de atenção plena


No capítulo “Ouça o seu corpo” o autor discute brevemente sobre como escrever em um diário é ser ouvido.

Eu amo escrever e sem dúvida nenhuma acredito que o papel seja o ouvinte mais paciente e acolhedor, mas me surpreendeu um pouco perceber que, sim, escrever é uma forma de praticar a sua atenção plena.

E isso por dois grandes motivos.

O primeiro motivo é porque, se você não estiver totalmente concentrado no momento da escrita, nas palavras que está escrevendo, na sua mente e no contato dela com o teclado, o lápis ou caneta ou qualquer outra coisa que esteja usando para escrever, não vai dar certo. Você não vai conseguir escrever.

Além de que, escrever de forma intensa, plena e poderosa exige realizar uma prática que eu aprendi bastante no livro A Arte de Respirar: não julgar seus pensamentos.

Quando você está escrevendo, quando está escrevendo um primeiro rascunho, você não deve se julgar, se criticar. Escreva o que vier à mente, escreva sem filtros, somente assim vai conseguir escrever de forma plena e desfrutar do melhor da escrita.

E o segundo motivo, que é o mais discutido no livro, é o de que escrever em um diário, principalmente escrever em um diário sobre os seus sentimentos, pensamentos e comportamentos, exige observar e prestar atenção em si mesmo.

Se você vai descrever seus sentimentos e emoções no decorrer do dia e não prestou atenção em como se sentiu no dia, como vai poder escrever sobre isso no diário?

Então, além de você ter que prestar mais atenção em si mesmo e no seu interior no decorrer do dia, ainda assim, vai precisar de atenção plena para conseguir colocar todos esses sentimentos e emoções no papel, uma tarefa que nem sempre é simples e fácil.

Bem, foram essas as maiores lições de atenção plena que eu aprendi com esse livro. Mas e você? Conhece a atenção plena? Tem o costume de praticar algumas dessas práticas que eu disse aqui? Me conta nos comentários, que eu iria adorar saber!

 

Me conta: você gostou desse texto? Se sim, curte ele aqui embaixo ou me deixa um comentário! Eu ficaria muito feliz <3


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