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Foto do escritorRaquel Oliveira

Como o tarô nos ajuda com o autoconhecimento

Atualizado: 3 de jan. de 2021





O tarô é um conjunto de 78 cartas, capaz de prever o presente (e não o futuro) e de ser uma ótima ferramenta de guia e autoconhecimento.

Cada carta do tarô tem um significado e eu acredito que o tarot possa nos ensinar muito sobre autoconhecimento e sobre nós mesmos através dele. Então, é sobre três dessas formas que o tarô nos ensina sobre nós mesmos e sobre o autoconhecimento que eu gostaria de te contar hoje.



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Nós somos múltiplos


Uma coisa poderosa e que eu acho lindo que o tarô nos ensina é que nós somos múltiplos. Nós não somos um e pronto. Nós somos vários, em cada situação podemos e somos alguém diferente.

Isso fica bastante claro em tiragens de tarô, já que é bem comum que nas tiragens de tarô tenha sempre uma carta para representar você, para te representar naquela situação.

Por exemplo, vamos supor que uma pessoa queria entender melhor sobre o próprio trabalho e o tarólogo faz uma tiragem para entender melhor essa situação do trabalho dessa pessoa.

Daí, na hora de tirar a carta para representar essa pessoa, saí a carta do Louco. E por mais que a pessoa seja totalmente diferente do Louco (que é uma carta que fala muito sobre leveza, sobre ver a vida com os olhos da sua criança interior, sobre ter essa coragem para se jogar no mundo e no desconhecido de um jeito meio louco mesmo), ainda assim, essa pessoa pode estar sendo ou precisando ser como o Louco no trabalho dela, talvez ela precise trazer mais leveza para a vida dela, se jogar mais no desconhecido, ou talvez ela esteja tratando o trabalho dela com leveza demais, ou arriscando muitas coisas demais, se jogando muito no desconhecido.

Então, o tarot sempre vai espelhar algo que nós estamos sendo em uma situação ou como podemos nos tornar em uma situação para melhorá-la e isso mostra muito sobre o nosso potencial de mudança e sobre os diversos aspectos que nós temos dentro de nós.


O tarô exige decisões


Uma segunda coisa que o tarô nos ensina sobre autoconhecimento é sobre quais são os nossos desejos e vontades.

Para quem não sabe, o tarô é algo que preza pelo livre arbítrio. Seja qual for as cartas que saírem em uma tiragem, a decisão final do que você vai fazer e como vai agir com relação as cartas que saíram, é sempre sua.

O tarô pode dar respostas prontas, mas ele nunca vai dizer “faça isso e pronto”. Ele sempre dá opções e te mostra como é os caminhos que você pode fazer, mas quais caminhos você vai seguir, isso é com você.

E, quando a gente interpreta as cartas do tarô, quando a gente decide que vai tomar tal caminho e não um outro que o tarô te mostrou, isso mostra demais sobre os nossos desejos e vontades.

Por exemplo, vamos supor que você precisa fazer uma escolha entre se vai continuar com o seu relacionamento ou se vai terminar ele. Então, o tarólogo tira duas cartas, uma para representar o seu relacionamento atualmente e a outra para representar como seria se você decidisse terminar.

Saí a carta do Hierofante para representar o seu relacionamento e a carta da Imperatriz para representar a sua vida caso decida terminar.

A carta do Hierofante fala muito sobre regras, sobre seguir regras e sobre buscar o conhecimento, principalmente um conhecimento mais prático e com alguém que entende do assunto. Mas o Hierofante também é uma carta mais conservadora, uma carta que preza pela rotina e as coisas mais fixas da vida.

Já a Imperatriz é uma carta que fala muito sobre cuidar de si, se tratar como se fosse parte da natureza e respeitar cada “estação do ano interna” sua e sobre usar a sua criatividade. Mas ela também pede o cuidado para não estar cuidando tanto dos outros, já que ela fala sobre o cuidado dos demais a sua volta também, e não estar esquecendo de tomar conta de si.

Caso você decida ficar no seu relacionamento, isso talvez diga que você deseja mais conhecimento para poder salvar seu relacionamento, talvez diga que você gosta de regras e que você acredita que aquilo ainda tenha salvação, que você quer salvar o seu relacionamento, por mais que exija uma certa rigidez e bastante estudo.

Mas se você decidir sair do seu relacionamento e terminar, isso pode significar que você quer priorizar a si próprio, que quer cuidar mais de si ao invés de cuidar apenas dos outros.

Percebe como a escolha de qual caminho tomar é sempre sua no final? Mas que a escolha que você fizer diz muito sobre o que você quer na sua vida? Isso é autoconhecimento, isso é entender sobre si, de uma forma ou de outra.


O tarô é um espelho da psique humana


A terceira coisa que o tarô nos ensina sobre autoconhecimento e sobre nós mesmos, é que o próprio tarô é um espelho da psique humana, então ele nos ensina demais sobre o ser humano e a humanidade como um todo.

Cada carta do tarô é um arquétipo, que pode espelhar em uma situação que já vivemos ou podemos viver, ou um aspecto nosso que nós possuímos ou podemos possuir.

E elas são arquetípicas porque todos nós, sem exceção, iremos passar por elas alguma vez na vida. Veja a carta da Morte, por exemplo. Por mais que ela tenha o nome da morte física, ela fala muito mais sobre a transformação, sobre deixar o passado no passado e quantos de nós já não tivemos que transformar algo na nossa vida, seja dentro de nós ou em alguma aspecto da nossa vida?

Ou veja a carta da Lua, que fala sobre tomar cuidado com as ilusões, com as paranoias, com o que a sua intuição diz. Todos nós já passamos ou vamos passar por uma situação em que, por exemplo, achamos que alguém não vai com a nossa cara e quando formos ver, essa pessoa gosta da gente até.

Então, quando a gente estuda ou vê o significado de uma carta do tarô, isso faz com que a gente entenda bastante sobre a psique humana, sobre o que é ser humano.

Tem uma frase do livro “O Caminho do Tarot” que espelha bastante isso que eu estou falando. Essa frase é a seguinte:


Tentei elucidar o tema “Deus” interpretando O Louco como a energia vital, a Papisa [ou a Sacerdotisa] e o Papa [ou Hierofante] como o anima e o animus junguianos, o anjo d’O Namorado como a força libidinal, O Enforcado como o ego que se entrega a Essência, o Arcano sem nome (XIII) [que é a carta da Morte] como a vontade de transformação pela eliminação do supérfluo, Temperança como a comunicação interior, o Diabo como as pulsões do inconsciente coletivo, o anjo d’O Julgamento como uma dimensão superior da consciência, e o Mundo como a alma universal.

Ou seja, as cartas do tarô são tão, mas tão profundas, que é capaz até mesmo de relacionar elas com aspectos da psicologia, que é a ciência que estuda a psique humana, não é?

Então, caso esteja precisando aprender mais e mais sobre o seu próprio autoconhecimento, usar o tarô para isso vai ser uma experiência extremamente rica, eu te garanto!


 

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