top of page
Foto do escritorRaquel Oliveira

Como lidar com os seus problemas?






O que é afinal o amor próprio? E o que ele tem haver com lidar com dores e problemas?

De início, não parece que uma coisa tem haver com a outra. Amor próprio é algo tão mais bonito, glamoroso e até mais doce do que lidar com os nossos problemas, com as nossas dores, com as nossas sombras, não é?

Mas e se eu te disser que uma coisa está diretamente ligada a outra? E se eu te disser que o amor próprio na verdade é uma consequência de você aprender a lidar com os seus problemas, com as suas dores, com os seus defeitos, sentimentos e pensamentos negativos, com tudo aquilo que nós consideramos nossas “sombras”, que não queremos que sejam iluminadas de jeito nenhum.

O amor próprio, apesar do que muitas pessoas acham, é você aceitar e aprender a lidar com todas essas nossas sombras. É você tratar com bondade cada parte sua, inclusive as mais sombrias. É você conversar com você mesmo, com todas as suas partes, ao invés de fugir delas, de fugir da dor, dos defeitos, dos problemas.

Amor próprio é você aceitar que é feito de luz e sombras, é aceitar que, para ter um bom relacionamento com você mesmo (porque amor próprio é um relacionamento, querendo ou não), você precisa estar com harmonia com as suas partes, precisa encará-las e lidar com bondade, carinho e gentileza com você.

Parece lindo e maravilhoso dizendo assim, não é? Parece até fácil, quando eu falo dessa forma. Mas na prática isso pode ser difícil, afinal, se fosse fácil, todo mundo iria saber como se amar, de cabo a rabo.

Mas então, como podemos aprender a estar em harmonia com as nossas sombras e tratar elas com carinho? Nesse texto, eu irei te ensinar algumas das minhas formas preferidas e mais eficientes de fazer isso!



Salva essa imagem no Pinterest para lembrar das dicas (ou apenas para me ajudar) <3







Autocompaixão


A sua jornada de amor próprio, a sua jornada de aprender a ficar em harmonia com as suas partes, com todas elas, e se aceitar, se amar e se tratar com bondade e carinho começa através de uma palavra: “autocompaixão”.

Há uma diferença importante entre a autocompaixão e a tal da autoestima, que muitas pessoas gostam de trazer essa palavra quando o assunto é amor próprio. Então, para te explicar sobre a autocompaixão, acho que é interessante te explicar a autoestima (e te fazer entender porque a autoestima não é algo tão bom assim como muitos te fazem acreditar que é).

Autoestima é uma junção das palavras “auto”, que quer dizer voltado para si, e “estima”, que seria o mesmo que “valor”.

Logo, a autoestima é aquele valor que nós acreditamos ter, que sentimos que temos. A autoestima é muito baseada no valor: se você sente que tem valor, tem autoestima e, tendo autoestima, você tem amor próprio.

Na lógica, isso parece perfeito, afinal, amor próprio é você se sentir bem com você mesmo, sentir que tem valor, não é? Na teoria, isso até pode parecer perfeito, mas na prática, as pessoas esquecem de um detalhe importante: o nosso valor é baseado nas nossas luzes e não nas nossas sombras.

Lembra que eu disse antes que nós somos seres feitos de sombras e luz, que nós temos defeitos, problemas, dores, e todas essas coisas que a gente julga como “negativas”? Pois bem, quando nós nos damos conta de que possuímos isso, o nosso valor vai para o espaço.

Ou melhor, a crença de que temos valor vai para o espaço.

Porque, para a autoestima, não importa se você tem realmente valor ou não, o que importa é se você sente que tem valor. Percebe a diferença? A primeira é algo que você é, independente de achar que é ou não. A segunda é algo que você acredita ser (ou não ser).

Muitas pessoas de fato possuem valor, mas raramente sentem que possuem valor. O contrário também é verdade: quantas pessoas você já conheceu que se achavam o máximo, mas que não eram lá tudo isso?

Então, afinal, qual o problema com a autoestima?

O problema é que nós somos feitos de luz e sombras e, quando percebemos que temos sombras, quando percebemos que temos defeitos, dores, problemas, sentimentos e pensamentos negativos, nós paramos de acreditar que temos valor. Nossa estima acaba indo embora e, junto com ela, o nosso amor próprio.

A autoestima é algo muito instável: ela aparece quando quer, e ela só quer aparecer quando você ignora e esquece a todo custo as suas sombras. É por isso que muita gente não gosta quando "apontam seus defeitos”: porque isso as faz perceber que são feitas de sombras também e isso faz suas autoestimas irem embora por um tempo.

Mas o que a autocompaixão tem haver com isso tudo?

Eu estou te explicando tudo isso sobre a autoestima para te contar um segredinho: é muito mais garantido e seguro você tem autocompaixão do que ter autoestima. E sabe por quê? Porque a autocompaixão é justamente você encarar as suas sombras e lidar de uma forma compassiva com elas.

Se autoestima é a junção das palavras “auto” e “estima”, então autocompaixão é a junção das palavras “auto” e “compaixão”, que quer dizer reconhecer suas dores e sombras, sentir bondade e gentileza por si e não fugir das suas sombras, mas lidar com elas de uma forma atenta e consciente.

Nós vamos falar melhor sobre todas essas coisas agora, tudo bem?

A autocompaixão é dividida em três grandes partes: a autobondade, a humanidade comum e a metaconsciência.

A autobondade é quando nós tratamos a nós mesmos com bondade, gentileza e carinho. Quando as nossas sombras vêm à tona e nos sentimos mal por possuí-las, por cometer erros ou fracassos, por sentir dor, a autobondade nos lembra de que devemos nos tratar com bondade principalmente nesses momentos.

Sempre que surgirem pensamentos críticos, nos julgando ou criticando, é hora de usar e abusar da autobondade também: falar com gentileza com esses pensamentos, lembrando eles que talvez esse não seja o melhor jeito de fazer você melhorar e que ninguém é perfeito.

Eu tenho vários conteúdos no meu instagram explicando sobre como praticar a autobondade, já que ela é a minha parte preferida da Autocompaixão.

Mas enfim, a próxima parte da autocompaixão que eu quero explicar é a humanidade comum. A humanidade comum é você encarar as suas dores, problemas, desafios e erros e lembrar que todos nós, humanos, sofremos com isso: todos nós erramos, todos nós sentimos dor, todos nós temos defeitos e sombras e não conseguimos controlar (e nem mesmo fugir) disso tudo.

A humanidade comum envolve também você se lembrar de casos em que pessoas próximas a você passaram por coisas semelhantes a que você passou e não se sentir tão só, sentir que você não está sozinho nessa sua jornada para lidar com as suas sombras: todos nós estamos tentando lidar com elas, cada um de um jeito e em um nível diferente, mas todos nós estamos tentando lidar com nossas sombras.

E, por fim, temos a metaconsciência. A metaconsciência é a consciência da própria consciência: é quando você percebe que os seus sentimentos e pensamentos não são você, são apenas coisas dentro de você. Parece complexo, eu sei, mas a autora do livro “Autocompaixão” nos explica sobre a metaconsciência da seguinte forma:

É como quando estamos vendo um filme e sentimos que estamos lá, com os protagonistas e personagens do filme, encarando os obstáculos e desafios da jornada e, de repente, alguém do seu lado espirra ou se mexe e você percebe que não está no filme: que está apenas assistindo ele.

A mesma coisa funciona com os nossos sentimentos e pensamentos: nós não somos eles, estamos apenas os observando. Às vezes é difícil lembrar que pensamentos e sentimentos são reações às coisas que acontecem conosco, mas quando percebemos isso, fica mais fácil lidar com os sentimentos e pensamentos negativos sem se deixar levar por eles.

Eu tenho um vídeo no meu canal em que eu explico com detalhes sobre cada parte da Autocompaixão e você pode ver ele clicando aqui.

Mas enfim, deu para perceber que a autocompaixão é uma coisa muito mais sólida do que a autoestima, não é? E isso acontece porque ela é baseada no tratamento, na forma como você se trata e não na forma como você se enxerga, que é algo que pode mudar com muito mais frequência do que um tratamento de nós para nós mesmos, não é?

Enfim, de qualquer forma, praticar a autocompaixão é algo que irá te fazer lidar melhor com as suas sombras e até mesmo ficar em harmonia com elas, com mais facilidade.

Afinal, se você trata com compaixão até as suas partes mais sombrias, fica mais fácil se amar dessa forma, não é?


Autoexpressão


A próxima forma que eu quero te ensinar para se amar e lidar de uma forma mais harmônica com as suas sombras, dores e problemas, é você praticar a autoexpressão.

A autoexpressão é uma prática que eu mesma criei, que bebe um pouco das águas da autocompaixão, mas que envolve muito mais coisas.

A autoexpressão envolve você lidar com você mesmo através da expressão: através da escrita, da fala ou dos seus diálogos internos. A autoexpressão possui quatro grandes partes: Ficção, Reflexão, Linguagem Corporal e Expressão Direta.

Eu adoro a autoexpressão porque ela é uma forma ativa de você lidar com si mesmo, através da criatividade. Enquanto que o foco da autocompaixão é o tratamento de você com você mesmo, o foco da autoexpressão é você usar a criatividade e expressão para ter um melhor relacionamento com si, também através da forma como você se trata.

A autoexpressão, como eu disse, é uma prática, então é algo que deve ser realizado com frequência para que funcione. É algo que envolve ação, envolve você parar um pouco, e se observar e se expressar, através de pelo menos uma das quatro partes da autoexpressão.

E como então você pode aprender a autoexpressão? Através do meu E-Book, é claro!

Eu tenho um E-Book completo que irá te ensinar a como praticar a autoexpressão, a como lidar e entender as suas sombras e cada parte sua, a como investigar e refletir sobre os seus problemas, dores e defeitos e conseguir lidar de uma forma melhor com eles, além de aprender a se autoconhecer muito mais!

Caso você queira aprender a praticar a autoexpressão através desse meu E-Book, clique aqui!

Autoconhecimento


Mas, por falar em autoconhecimento, essa é outra forma de você lidar melhor com as suas sombras. Isso porque, para que você possa lidar, mesmo que minimamente com as suas sombras, você precisa conhecê-las, não é?

Você precisa identificar e perceber suas dores antes de poder lidar com elas, precisa entender seus defeitos e problemas apenas de começar a entrar em harmonia com eles, precisa perceber seus sentimentos e pensamentos negativos antes que possa lidar com elas, de forma autocompassiva ou autoexpressiva.

Enfim, antes de aprender a lidar com si, você precisa se conhecer e entender quem você é e o que faz você, ser você.

E uma forma poderosa de fazer isso é através do tarô. O tarô é um conjunto de 78 cartas e cada carta reflete um aspecto diferente nosso. O tarô está longe de ser previsão do futuro: ele é mais semelhante a uma terapia do que a adivinhação, se quer saber.

Inclusive, o tarô tem muitos fins terapêuticos. Isso porque o tarô é capaz de nos acolher quando estamos perdidos, é capaz de nos fazer perguntas quando não nos conhecemos ou não entendemos muito bem uma situação e é capaz de nos mostrar caminhos de como agir quando não sabemos o que fazer.

Enfim, o tarô nos permite nos autoconhecer, por conta de todos esses motivos, mas também porque ele é como se fosse um espelho: ele é capaz de nos fazer refletir e olhar para dentro de nós através das cartas, é como se eles nos pegasse a mão e nos guiasse pelo nosso conteúdo interno, por quem nós somos, como se nós fossemos uma floresta inexplorada, pronta para ser descoberta todas as nossas cavernas, árvores ocas e cantinhos em que nunca estivemos.

O tarô também nos mostra coisas que já sabemos, mas que não queremos encarar. Ele nos diz: “está tudo bem você estar passando por isso ou sentir isso, mas você precisa fazer algo a respeito. E uma forma de fazer algo a respeito a isso é assim…”

Eu gosto bastante do tarô porque, além dele “colocar as cartas na mesa”, ele nos mostra como lidar com as coisas que foram expostas, que ele nos mostrou. Ele não apenas joga as cartas na mesa, mas ele também nos mostra caminhos de como lidar com elas.

Então, se você quer ser guiado pelo tarô, quer aprender a se conhecer e se entender, e também a saber como lidar com seus problemas, dores e sombras, você pode fazer as minhas Consultas de Tarô!

As minhas Consultas de Tarô são uma forma de você ser aconselhado através do tarô, de ser acolhido na sua questão, e também, quando você faz uma Consulta de Tarô, junto com ela você recebe o meu E-Book da Autoexpressão.

As minhas Consultas de Tarô vão te permitir que você se ame mais, que você lide melhor com as suas sombras através do tarô e que você possa se amar de uma forma prática, segura e sólida, junto com a autoexpressão também!

Então, se tem interesse em fazer uma Consulta de Tarô comigo, clique aqui! E se quer saber mais sobre as minhas Consultas de Tarô, basta clicar aqui.

 

Se você gostou desse conteúdo e quer ter outras dicas como essas toda semana, você pode me seguir no Instagram, onde eu publico muitos outros conteúdos como esse! Clique aqui para me seguir no Instagram.

46 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page